Uma lista que, para além de recandidatar César Nogueira (Cabo) e José Miguel (Sargento-ajudante) nos cargos de presidente e vice-presidente, respectivamente, mantém, no essencial, os princípios reivindicativos que têm norteado o seu trabalho nos últimos três anos, com um programa onde se sublinham os avanços no processo de modernização da Guarda. Mas também a existência de situações inadmissíveis, «designadamente a instauração de processos disciplinares e crime a dirigentes da APG».
No programa de acção para o próximo mandato é ainda assumida a determinação em «prosseguir a luta em defesa de uma Guarda Nacional Republicana modernizada, que privilegie o policiamento preventivo e de proximidade e reconheça aos seus elementos direitos fundamentais de cidadania». Ao mesmo tempo que é também feita uma chamada de atenção sobre «o aparecimento de movimentos sem rosto, sem ideias transparentes, apoiados por forças políticas que defendem até a privatização da própria segurança pública» e que, «usando o discurso do afecto pelos profissionais das Forças de Segurança, querem vedar-lhes o direito de organização colectiva, destruindo as associações».
Um programa de candidatura que, por um lado, critica a resistência do ministro da Administração Interna à discussão de questões fundamentais como o Sistema Remuneratório ou o Subsídio de Risco. Por outro, reivindica um horário de serviço de 35 horas semanais, a dignificação das instalações, equipamentos e condições de serviço, a valorização das carreiras, incluindo a requalificação da carreira dos guardas e sargentos licenciados, a concretização das promoções em atraso e o descongelamento integral das carreiras, entre outras exigências.
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