A ASPP/PSP, em comunicado, chama a atenção para o facto de ter marcado presença na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) através dos seus dirigentes, delegados e associados, quer no desempenho de funções profissionais quer «fornecendo apoio e acompanhamento nas condições de trabalho, em termos sindicais».
A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) alerta para falhas de funcionamento nos aeroportos portugueses como consequência da falta de condições de trabalho policial. Com o objectivo de abordar esta questão, a ASPP marcou uma conferência de imprensa, com uma concentração de apoio aos polícias que trabalham na Divisão de Segurança Aeroportuária (DSA), para a próxima sexta-feira, dia 2, às 12h00, no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, junto às instalações da Divisão Aéreo Portuária. A ASPP sublinha o facto de a PSP estar «sem capacidade de resposta nas esquadras dos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro», num quadro em que «grande parte do efectivo policial ou está em formação no SEF ou a fazer reforço ao SEF». Entretanto, segundo o Instituto Nacional de Estatística, o movimento de passageiros nos aeroportos nacionais atingiu o recorde de 12,87 milhões neste primeiro trimestre, mais 54,3 % que no mesmo período de 2022, o que perspectiva um aumento do volume de passageiros no próximo trimestre. Nesse sentido, a ASPP, considerando «as condições precárias de trabalho dos polícias», que terão aumentado com a reestruturação em curso do SEF, «antecipa ainda mais problemas nos aeroportos nacionais com o aumento de tráfego». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.Trabalho|
ASPP denuncia falta de condições de trabalho policial nos aeroportos
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Entretanto, a ASPP afirma que muitos «profissionais tiveram as suas expectativas frustradas por a realidade encontrada não ter correspondido às «informações iniciais fornecidas pelo director nacional da PSP». Nesse sentido, fala em desorganização e descoordenação, falta ou atraso no apoio logístico, incluindo alimentação, falta de informação e de algum material, sobrecarga de trabalho e dificuldades na gestão dos recursos humanos.
Neste quadro, a ASPP propõe ter «acesso ao relatório da Inspeção-Geral da Administração Interna sobre as condições de trabalho durante a JMJ», na busca por melhores condições de trabalho «baseadas em evidências», e sugere que se estenda o «crédito horário a todos os policias envolvidos na JMJ, motivado pela atribuição de tolerância de ponto no concelho de Lisboa» e pelo reconhecimento do «esforço dos profissionais durante o evento».
Por fim, assume a necessidade de uma reunião com o ministro da Administração Interna para discutir várias questões, incluindo a actualização da tabela de ajudas de custo e o agendamento de um processo negocial para revisão da tabela remuneratória, bem como a «reformulação dos suplementos remuneratórios».
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