A empresa do sector dos transportes (que detém operadores rodoviários por todo o País e participa na operação da Fertagus, entre Lisboa e Setúbal, e do Metro Sul do Tejo) foi o que pediu menos e, como o único critério era o financeiro, foi a escolhida para ficar com a exploração do Metro do Porto por mais sete anos.
Em troca, a Barraqueiro pede 204,3 milhões de euros entre Abril do próximo ano e Março de 2025.
O contrato com a ViaPorto, o consórcio participado pela Barraqueiro que explora actualmente o Metro do Porto, custou cerca de 34 milhões de euros em 2016, contribuindo para um prejuízo total de 137 milhões de euros para os cofres públicos com aquele serviço de transportes.
Como comparação, o Metro de Lisboa – cuja privatização desejada pelo anterior governo foi travada – apresentou, no mesmo ano, um prejuízo de 43 milhões de euros, apesar de ter transportado o triplo de passageiros.
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