A actual deputada deve, assim, repetir o lugar que ocupou em 2014, quando se tornou na única representante do BE no Parlamento Europeu, depois de ter sido eleita pela primeira vez em 2009.
As eleições para o Parlamento Europeu estão agendadas para o final de Maio do próximo ano e, até agora, o único cabeça-de-lista já conhecido era Nuno Melo, pelo CDS-PP.
No discurso de abertura da convenção do BE, a coordenadora Catarina Martins, que deve ser reconduzida, passou em revista algumas das medidas conseguidas nesta legislatura que estavam longe de corresponder ao programa do PS, nomeadamente no plano da recuperação de rendimentos.
Num momento em que o Orçamento do Estado para 2019 está em plena fase de discussão na especialidade, na Assembleia da República, destacou ainda alguns dos objectivos do seu partido nesse processo, como o combate às rendas do sector energético ou a introdução da chamada «taxa Robles», sobre a especulação imobiliária.
No entanto, sobre esta última, não adiantou nada em relação ao muito pouco que se conheçe desde que foi anunciada pelo BE como tendo acordo do Governo – o que foi prontamente desmentido por António Costa.
Para além dos objectivos no plano orçamental, Catarina Martins referiu-se ainda às alterações à legislação laboral e à Lei de Bases da Saúde, ambos os processos actualmente em curso no Parlamento, e aos transportes como áreas em que o BE espera respostas do Executivo ainda antes das legislativas do próximo ano.
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