O debate sobre o relatório que impede uma recuperação da representação de Portugal no Parlamento Europeu, em Fevereiro, já indiciava o resultado que se concretizou ontem: o documento, que teve como um dos autores o deputado do PS Pedro Silva Pereira e o apoio expresso do PSD e do CDS-PP, foi aprovado por larga margem.
Segundo os registos do Parlamento Europeu, quase todos os deputados portugueses aprovaram a proposta que mantém a representação nacional em 21 lugares (quando já foi de 25), enquanto países como França, Espanha, Itália e Holanda terão um reforço.
Os únicos que se opuseram ao reforço das grandes potências no hemiciclo de Estrasburgo foram os três deputados do PCP. A deputada eleita pelo BE absteve-se na votação.
Após a votação final da proposta, na sessão plenária de ontem, que reunira o consenso no Conselho Europeu (com o aval do Governo português), Pedro Silva Pereira disse estar «muito satisfeito» com a redução do número total de deputados para 705 e a manutenção dos 21 lugares portugueses a partir das eleições de Maio de 2019. A recomposição resultou da saída do Reino Unido da União Europeia, que já não vai eleger representantes no próximo ano.
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