|Recapitalização da Caixa Geral de Depósitos

Discussão em Bruxelas continua e ainda nada está fechado, garante Centeno

Mudanças no banco público para «aumentar a eficiência operacional» e garantir retorno do investimento. Esta condição é imposta pela Comissão Europeia para viabilizar recapitalização.

Centeno garante que a redução do número de trabalhadores não implicará despedimentos
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O ministro das Finanças apresentou, em conferência de imprensa, as linhas gerais das alterações na Caixa Geral de Depósitos (CGD) no quadro da recapitalização da instituição. O governo quer uma organização mais eficiente e o governante aponta para uma reestruturação ao longo de vários anos.

As mudanças devem passar pelo modelo de risco e pela estrutura de direcção da instituição bancária. Os novos órgãos sociais do banco devem entrar em funções durante o mês de Julho e a equipa de gestão será liderada por António Domingues, administrador do BPI, onde trabalha desde 1995.

O ministro revelou que «não haverá injecção de capital» antes da tomada de posse da nova administração.

A recapitalização deve responder às necessidades da Caixa, nomedamente para fazer face às novas exigências regulatórias e para a reestruturação da actividade internacional da Caixa.

Mário Centeno garantiu que «o Novo Banco está totalmente fora deste plano», em resposta a insinuações feitas pela anterior titular da pasta das Finanças em artigo de opinião no Jornal de Negócios.

O responsável pelas Finanças sublinhou que o valor da injecção de capital não está fechado com Bruxelas. Centeno garante que a redução do número de trabalhadores não implicará despedimentos e que o fundo de pensões da Caixa será acautelado.

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