Nas várias intervenções do encontro, que termina pelas 18h, e foi agendado na reunião de Junho do Comité Central do PCP, será analisada a situação económica e social do País e afirmada a necessidade de um caminho diferente.
Há muito que os comunistas diagnosticaram os constrangimentos ao desenvolvimento nacional e definiram os pressupostos em que deverá alicerçar-se a «alternativa patriótica e de esquerda».
A conferência de hoje é mais um passo para ampliar o conhecimento das propostas, cujos eixos foram vertidos na resolução política do XX Congresso do PCP.
A libertação das imposições e constrangimentos da União Europeia (UE), a renegociação da dívida, nos seus prazos, juros e montantes, e a defesa e promoção da produção nacional e dos sectores produtivos são algumas das prioridades consideradas na política alternativa que os comunistas defendem, a que se juntam, entre outras, a garantia do controlo público da banca e um serviço público de Cultura.
Os comunistas salientam a capacidade, através da sua iniciativa e da luta da população e dos trabalhadores, de travar mais retrocessos e de recuperar direitos. Notam, no entanto, que os avanços conquistados na última legislatura são «insuficientes» e que, no essencial, as políticas continuam subordinadas aos interesses dos grandes grupos económicos e às imposições da UE.
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