As escrituras da venda de alguns dos 277 imóveis que a Fidelidade decidiu vender ao fundo de investimento norte-americano Apollo já estão assinadas, escreve o Jornal de Negócios na sua edição de hoje.
A seguradora privatizada pelo anterior governo do PSD e do CDS-PP só espera concretizar a alienação de todo o seu património imobiliários, integrado por cerca de 2000 fracções, até ao final do ano. O avanço do processo só foi possível pelo veto do Presidente da República à lei que reforçava o direito de preferência dos arrendatários no caso destas vendas em bloco.
A Fidelidade notificou os seus inquilinos que podiam exercer o direito de preferência face ao negócio com a Apollo, de acordo com a lei. Mas estes só podiam concretizá-lo em relação a todo o patrimonio envolvido no negócios, o que, na prática, o tornou proibitivo.
A aprovação da alteração legislativa foi acelerada precisamente para proteger os inquilinos da Fidelidade, alguns dos quais já receberam notificações da empresa no sentido de terminar os contratos. O veto de Marcelo, que o assumiu como político, veio pôr em risco essa intenção.
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