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Governo instado a reflorestar áreas ardidas em 2017

O Parlamento aprovou um projecto do PEV para retirar as árvores ardidas, travar o crescimento espontâneo de eucaliptos e reflorestar com espécies autóctones as áreas atingidas pelos incêndios de 2017.

Imagem de zona atingida pelo grande incêndio florestal de meados de Junho de 2017 na freguesia de Alvares, concelho de Góis (distrito de Coimbra)
Créditos

O Partido Ecologista Os Verdes (PEV) congratulou-se com a aprovação, em plenário da Assembleia da República (AR), do seu Projecto de Resolução que recomenda ao Governo a criação de apoios específicos, aos pequenos proprietários agrícolas, para a retirada das árvores queimadas pelos grandes incêndios de 2017 que ainda permaneçam nos seus terrenos, bem como um conjunto de outras medidas em defesa de uma floresta sustentável e do mundo rural.

Entre as medidas propostas no seu projecto, o PEV destaca: a rearborização com espécies endógenas – mais resilientes aos incêndios – das áreas ardidas, mediante os necessários apoios; a redução da área coberta com eucaliptos de crescimento espontâneo, em particular nos terrenos em que esta espécie não era dominante; e a fiscalização sobre plantações ilegais de eucaliptos, em particular nas áreas de interface junto aos espaços urbanos e industriais.

Outras medidas propostas pelos Verdes são de alcance futuro, como o estabelecimento de apoios imediatos apoios imediatos aos pequenos proprietários, autarquias e baldios para que, em caso de novos incêndios, procedam ao arranque de eucaliptos espontâneos, até 18 meses após a ocorrência dos incêndios, de forma a travar a sua proliferação descontrolada – em vez de estar a fazê-lo ao fim de três anos, como hoje sucede relativamente a 2017.

Segundo a página da AR, o Projecto de Resolução 521/XIV do PEV foi aprovado sem votos contra, com abstenções de PSD, CDS-PP, IL e CH.

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