De acordo com o comunicado da ANS, a avaliação dos militares, na efectividade de serviço, «é obrigatória, periódica, não devendo exceder o período de um ano, e constitui uma atribuição da hierarquia militar».
Acontece que, nesta altura, há ainda dezenas de militares da Marinha a serem informados da «necessidade de "regularizar as avaliações (imagine-se) do ano de 2018"» e, curiosamente, segundo a ANS, nestas dezenas de militares por avaliar não constam oficiais, apenas sargentos e praças, o que, sublinha o comunicado, significa que «para uns, cumpriram a obrigatoriedade da lei evitando prejuízos e, para outros, não».
A ANS considera que, para além de todos os aspectos negativos e prejudiciais que o Regulamento de Avaliação e Mérito dos Militares das Forças Armadas comporta, e que têm «denunciado e combatido», estes atrasos nas avaliações «podem constituir graves prejuízos para os militares pois, na ausência de avaliação periódica (obrigatória), pode ser atribuída uma média da avaliação no posto, ou no posto anterior, proporcionando ou agravando as situações de "escandalosas ultrapassagens" nas promoções, a que temos assistido desde a implementação deste malfadado regulamento».
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui