A denúncia é da Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas (CPPME), que sublinha o facto de, «perante a escalada inflacionista de todos os custos de produção», nomeadamente as que ocorreram nas situações de calamidade natural ocorridas na última década, «a maior parte dos “apoios governamentais” traduziu-se no aumento do endividamento» das empresas.
Foram «linhas de crédito e outros instrumentos bancários, exaltando as vantagens das taxas negativas da Euribor e da bonificação dos spreads» que, «passados menos de dois anos», deixam as «empresas confrontadas com o aumento abrupto da Euribor para mais de 2,25% anuais, estando praticamente garantido que o BCE a fará chegar aos 4% ou mais nos próximos meses».
Neste quadro, a CPPME, «não acreditando que o governo tenha pretendido induzir as empresas nacionais num “conto do vigário” de efeitos desastrosos», reclama que o Executivo de António Costa tome medidas que salvaguardem as dezenas de milhares de empresas afectadas, evitando o «encerramento de muitas delas» e o «despedimento de muitos trabalhadores».
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