A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) afirma que vai para essa reunião «com o compromisso de Manuel Pizarro em apresentar uma proposta» que incorpore as suas revindicações.
A FNAM considera «que tem defendido um modelo equilibrado, capaz de concretizar a valorização salarial para todos os médicos, reduzir horários semanais, em urgência e as horas extraordinárias, de desenhar um novo regime de trabalho, defender e integrar os internos no primeiro escalão da carreira, sem abrir mão do descanso compensatório e da universalidade dos direitos que visam a segurança dos médicos e dos doentes. Por outro lado, lamenta ainda não ter recebido do Ministério da Saúde uma proposta que inclua a revisão da tabela salarial para todos os médicos, «para que se saiba, atempadamente, em que assuntos o Ministério da Saúde avançou ou não, e garantir que a reunião de 21 de Julho seja efectivamente conclusiva».
A FNAM sublinha que defende um acordo de princípios capaz de salvar o Serviço Nacional de Saúde, garantindo médicos nos cuidados de saúde primários e hospitalares, considerando, no entanto, que o resultado das negociações depende, sobretudo, «da vontade política do Ministério da Saúde».
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