De acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), em Maio havia menos 45 mil pessoas sem trabalho do que no mesmo mês de 2018, o que representa uma descida de 12,9%. Já na comparação mensal, relativamente a Abril, a quebra do número de desempregados foi de 5,0%.
O número de jovens desempregados ficou nos 30,1 mil, com uma redução homóloga de 14,2% (-5,0 mil) e com uma diminuição em cadeia de 8,3% (-2,7 mil). Quanto ao número de desempregados de longa duração inscritos no IEFP desceu para 136,2 mil, com um decréscimo homólogo de 21,0% (-36,2 mil) e uma redução em cadeia de 3,8% (-5,3 mil).
A redução homóloga do desemprego registado foi transversal a todas as categorias e todas as regiões do País, com os decréscimos de 14,5% em Lisboa (menos 15,4 mil) e de 14% no Norte (menos 20,6 mil).
Segundo informação divulgada pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, «é preciso recuar até Dezembro de 1991, altura em que havia 296,6 mil desempregados inscritos, para encontrar um número mais baixo de desempregados do que o registado em Maio deste ano».
O facto de a economia estar a crescer a um ritmo positivo ao longo de vários trimestres consecutivos, associado ao fenómeno do trabalho sazonal, com maior expressão entre os meses de Maio e Setembro, estará na base da descida. Confirma-se assim que a política de devolução dos rendimentos, ainda que limitada, permite a melhoria das condições de vida dos trabalhadores e suas famílias, ao mesmo tempo que impulsiona o crescimento da economia, criando mais emprego.
Esta evolução reforça ainda a necessidade de prosseguir com políticas que atendam aos direitos e à valorização salarial para combater a tendência de desaceleramento do crescimento económico.
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