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O render da guarda no PS

A reunião entre António Costa e Pedro Nuno Santos, na manhã deste domingo, marca a passagem de testemunho na liderança socialista, depois da vitória do novo secretário-geral, eleito com 62% dos votos.

O secretário-geral eleito do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos (E), cumprimenta o secretário-geral cessante, António Costa, na sede do PS, em Lisboa, a 17 de Dezembro de 2023 
CréditosJosé Sena Goulão / Lusa

Terminou o processo interno do PS de eleição de um novo secretário-geral, com a vitória, previsível, de Pedro Nuno Santos sobre José Luís Carneiro e Daniel Adrião.

A partir de agora, Pedro Nuno Santos deixará de ter o rótulo do rosto da ala mais à esquerda do PS, rótulo que, para além de, muitas vezes, semear ilusões, tende a colar mais que as políticas concretas desenvolvidas.

Pedro Nuno Santos, enquanto secretário-geral, passará a ser o rosto de um PS que não tem mostrado vontade de romper com os poderosos interesses económicos, nacionais e internacionais que continuam a prosperar e a manter o domínio sobre múltiplos aspectos da vida nacional, nomeadamente em áreas que o recém-eleito secretário-geral do PS tutelou, como, por exemplo, os CTT.

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