Responsáveis portugueses pela invasão do Iraque chamados

PCP confronta Durão Barroso e Paulo Portas

Durão Barroso e Paulo Portas vão ser chamados, por iniciativa do PCP, a explicar a participação portuguesa na invasão do Iraque, após a divulgação do «relatório Chilcot».

Paulo Portas era ministro da Defesa do governo do PSD e do CDS-PP que decidiu integrar a agressão ao Iraque
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O AbrilAbril apurou que Durão Barroso e Paulo Portas vão ser chamados a dar explicações na Assembleia da República pela participação na decisão de invadir o Iraque, arrastando Portugal para a lista de países que participaram na ocupação. Barroso era primeiro-ministro português e foi anfitrião da cimeira das Lajes, onde foi tomada a decisão de invadir o Iraque.

O pedido de audição foi enviado pelo PCP ao presidente da Comissão dos Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas ao início da tarde.

A iniciativa dos comunistas cita o «relatório Chilcot», onde se concluiu que «as informações que indiciavam a existência de armas de destruição maciça no Iraque eram falsas». Para além de Durão Barroso, o PCP quer que Paulo Portas, o ministro de Estado e da Defesa Nacional em 2003, dê explicações pelo envolvimento de Portugal na guerra do Iraque.

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