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Comunistas defendem visão integrada sobre o sector dos transportes

PCP quer Carris no sector empresarial do Estado

Os objectivos da intervenção do PCP sobre a Carris passam pela garantia do investimento na renovação da frota, a valorização do serviço público e a defesa dos trabalhadores da empresa, afirmou o dirigente João Frazão, esta tarde.

Autocarros parados durante uma greve da Carris (arquivo)
CréditosMário Cruz / Agência Lusa

O objectivo do PCP é garantir a integração da Carris no sector empresarial do Estado. Para os comunistas, esta é a única forma de «garantir os investimentos necessários, assegurar a renovação e a modernização da frota, melhorar o serviço público às populações, a baixo custo, e valorizar os trabalhadores da empresa».

João Frazão, que falava aos jornalistas após uma conferência de imprensa sobre o pacote florestal apresentado pelo Governo em Outubro, lembrou que a iniciativa do PCP foi anunciada logo a 18 de Janeiro, pelo deputado Bruno Dias, num debate com o ministro na Assembleia da República. O dirigente comunista garantiu que a intervenção do partido no debate parlamentar será feita de forma a garantir esses objectivos.

Recordando o objectivo conseguido de travar a privatização das empresas de transportes colectivos intentada pelo anterior governo, nomeadamente a Carris, João Frazão afirmou que o PCP mantém a sua posição de há muito, ou seja, manter a empresa na esfera do sector empresarial do Estado. «As populações que são servidas pela Carris, tendo em conta a envergadura e a importância que a empresa tem, sabem bem do que estamos a falar», concluiu o dirigente do PCP.

A discussão da apreciação parlamentar do PCP do Decreto-Lei do Governo que transferiu a Carris para a Câmara Municipal de Lisboa deve ser agendada na próxima reunião da conferência de líderes da Assembleia da República, na quarta-feira, dia 1 de Fevereiro.

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