A partir de hoje, as embarcações de pesca por arte de cerco têm até 30 de Abril para fazer uma paragem obrigatória de 30 dias, durante a qual os elementos da tripulação recebem um apoio entre os 32 e os 34 euros diários (960 ou 1020 euros pelo período).
Desde o final de Outubro que a pesca da sardinha, uma das principais e mais valorizadas espécies capturadas pela pesca de cerco, está interdita, por terem sido atingidos os limites fixados para este ano. Até Maio, as capturas de sardinha não podem exceder os 5% do total do pescado, com limite máximo de 150 kg.
Os apoios diários têm um valor igual aos de 2016, no entanto, no ano passado, a paragem obrigatória foi de 60 dias – o que significa que os apoios ascenderam ao dobro do que será pago este ano.
Os pescadores estiveram mais tempo parados mas, sem possibilidade de capturar sardinha, a pesca de cerco neste período fica remetida a outras espécies com valor muito inferior.
É o caso do carapau ou, particularmente, da cavala, cujo preço médio nas lotas de Peniche e Sesimbra foi de menos de um terço, comparativamente ao da sardinha, na última semana de Setembro, de acordo com os últimos dados da Docapesca.
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