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«As portas que Abril abriu às pessoas com deficiência»

Dentro das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, a CNOD inaugurou uma exposição na Junta de Freguesia de Marvila, com o apoio da autarquia, para destacar os avanços alcançados com a Revolução dos Cravos.

A Confederação Nacional de Organizações de Pessoas com Deficiência (CNOD) pretende que a exposição percorra todo o País ao longo do ano, servindo «como ponto de partida para muitas conversas produtivas sobre os direitos das pessoas com deficiência e suas famílias» 
Créditos / CNOD

«Se é inegável a importância da Revolução de Abril para a população em geral, com esta exposição queremos relembrar a importância que teve para as pessoas com deficiência e suas famílias», afirma em nota de imprensa a Confederação Nacional de Organizações de Pessoas com Deficiência (CNOD) a propósito da mostra inaugurada esta semana na freguesia lisboeta.

«Antes da Revolução de Abril as pessoas com deficiência eram encarceradas e escondidas do resto da sociedade. As pessoas com deficiência não tinham quaisquer direitos», denuncia o organismo.

A exposição «As Portas que Abril Abriu às Pessoas com Deficiência» estará no átrio da Junta de Freguesia de Marvila até 2 de Maio / CNOD 

Foi com a revolução de 25 de Abril de 1974 e a intervenção organizada das pessoas com deficiência e suas famílias que «vimos os direitos das pessoas com deficiência serem contemplados na Constituição da República Portuguesa», afirma o texto, acrescentando: «Pela primeira vez, foram considerados cidadãos como os outros.»

Sobre a mostra As Portas que Abril Abriu às Pessoas com Deficiência, a confederação indica que estará patente ao público até dia 2 de Maio no átrio da Junta de Freguesia de Marvila, de onde seguirá para a Biblioteca de Marvila e, posteriormente, para a Escola Secundária D. Dinis, na mesma freguesia.

Segundo explica a direcção executiva da CNOD, a exposição deverá percorrer o País durante todo o ano, com o intuito de que «sirva como ponto de partida para muitas conversas produtivas sobre os direitos das pessoas com deficiência e suas famílias», bem como sobre «o papel que o 25 de Abril teve e hoje, por maioria de razão, continua a ter nas nossas vidas e nas nossas lutas».

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