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Portugal é dos países com maiores custos em comida

O País encontra-se na décima posição, entre os Estados-membros da União Europeia (UE), no que concerne a gastos com comida e bebidas não alcoólicas.

CréditosMário Cruz / Agência Lusa

O estudo, que se reporta ao ano de 2019, foi publicado pelo Eurostat, e revela que Portugal foi o décimo país da UE em que as famílias mais gastaram em comida e bebidas não alcoólicas. A lista é liderada pela Roménia, pela Lituânia e pela Estónia.

Segundo os dados divulgados, a média da UE dos custos que os agregados familiares têm com este tipo de produtos é de 13%. No entanto, no caso português, a média é superior e fixa-se em 16,1%.

Quando se observam os dados globais do conjunto dos países, as despesas com o consumo de comida correspondem à terceira principal categoria com a qual as famílias mais gastam. A «habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis», assim como despesas de com transportes, são as despesas com maior expressão e que mais pesam nos orçamentos familiares.

Ainda sobre as despesas das famílias, o DN avançou hoje com a informação de que se espera que o preço do pão possa aumentar. Pese embora a fixação de preços deste bem seja livre, a Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares (ACIP), em resposta à Lusa, já referiu que, tendo em conta «a situação económica e financeira do país, na medida em que se fala no aumento do salário mínimo nacional para 2021 e no aumento gradual do preço das matérias-primas, podemos perspectivar que isso será reflectido no preço do pão».

No entanto, prevê-se que os custos com rendas e portagens – cuja actualização se fixa em função da inflacção – se mantenham sem alterações. Também a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) já avançou que os preços do transporte público colectivo de passageiros vão manter-se inalterados em 2021, apenas com a excepção das viagens de alfa pendular, que terão um aumento de 0,5% a partir de 1 de Janeiro.

Já o preço da electricidade terá uma ligeira descida, na ordem dos 0,6%, a beneficiar os consumidores do mercado, de acordo com a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

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