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Rio responde a provocações do CDS-PP e tenta tomar a dianteira mediática sobre Tancos

Rui Rio entrou no concurso mediático em torno do roubo de Tancos. Depois de o CDS-PP pedir, pela segunda vez, a audição do ministro da Defesa, o PSD apontou o dedo ao Ministério Público.

O presidente do PSD, Rui Rio, durante a sua intervenção na sessão de encerramento da «Universidade de Verão» da JSD, em Castelo de Vide. 9 de Setembro de 2018
CréditosNuno Veiga / Agência Lusa

O presidente do PSD disse, no encerramento de uma inciativa da JSD em Castelo de Vide, hoje, que «o País tem que exigir» ao rapidez na investigação do roubo de material militar no paióis de Tancos por parte do Ministério Público.

A disputa por protagonismo em torno do caso à direita acentua-se, depois de o CDS-PP ter pedido, pela segunda vez em poucos meses, a audição do Ministro da Defesa pelos deputados da comissão parlamentar. Rui Rio, apesar de também visar o Governo nas suas críticas, veio baralhar a posição do PSD ao introduzir um novo alvo, destoando da linha seguida pelo seu antigo parceiro de governo.

Numa declaração repleta de afirmações enigmáticas, o presidente do PSD afirmou que «há coisas muito mais complicadas de investigar do que isto e já vai para lá do tempo, eu não disse tudo o que sei. Não há meio de vir a público a acusação correcta, que deve ser feita para que o País saiba da irresponsabilidade política, para responsabilizar quem verdadeiramente fez o que fez e quem está por trás de tudo isso».

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