Os representantes de quatro sindicatos estiveram reunidos ontem à tarde com o intuito inicial de analisar a contraproposta do Governo, cujo prazo era até 15 de Agosto. Porém, face à ausência, o encontro serviu para concertar esforços em «formas de luta».
Na reunião estiveram presentes a Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE), o Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (SINDEPOR), o Sindicato dos Enfermeiros da Região Autónoma da Madeira (SERAM) e o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN).
Numa nota à comunicação social, os sindicatos justificam o anúncio de «formas de luta» com o argumento de que o Ministério da Saúde faltou à palavra ao não cumprir o compromisso de enviar a contraproposta da carreira de enfermagem.
Os enfermeiros exigem a criação de uma carreira especial de enfermagem, que integre a categoria de enfermeiro especialista, e exigem o descongelamento da carreira.
Além da greve em Setembro, este mês têm decorrido greves regionais em várias unidades de saúde convocadas pelo SEP, em defesa da progressão da carreira, mas também contra a falta de pessoal, pelo pagamento do suplemento para os enfermeiros especialistas e das horas em falta pelas administrações hospitalares.
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