A greve de hoje, convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL/CGTP-IN), surgiu no seguimento dos constantes atrasos no pagamento dos salários, que remontam até Março deste ano.
Os trabalhadores afirmam que, actualmente, a instituição deve parte do mês de Julho e o subsídio de férias, tendo pago o mês de Agosto na passada sexta-feira, devido «à pressão da greve».
«Tenho 33 anos de serviço e a progressão na carreira continua na mesma, ganho o salário mínimo. Os salários sempre em atraso, que a gente nunca pode contar com eles», afirmou Manuela Alves, em declarações à Lusa, citadas pelo DN.
Por sua vez, Carlos Martins, dirigente do STAL, afirmou aos jornalistas que em causa estão «sucessivos salários em atraso». Este considerou que «a pressão da greve resultou até para isso, para que o salário do mês de Agosto já tenha sido pago».
Segundo o dirigente, outros problemas passam pela sobrecarga de trabalho, mas também pela questão das carreiras, «que obriga a indemnizações, a pagamento de retroactivos e que ainda não estão resolvidos». Além disso, realçou que há discriminação neste aspecto, pois, «se há trabalhadores que já viram as suas carreiras revistas e bem enquadradas, outros não».
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