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Protesto do táxi vai até Costa exigindo respostas do Governo

Ao sexto dia de protesto, os taxistas vão realizar uma vigília junto à residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa. Em causa está a legalização da concorrência desleal no sector.

Táxis continuam parados na Avenida da Liberdade, em Lisboa. 23 de Setembro de 2018
CréditosRodrigo Antunes / Agência LUSA

Os motoristas de táxi vão sair às 14h da Praça dos Restauradores a pé rumo à Praça do Comércio, em Lisboa, onde está instalada provisoriamente a residência oficial do primeiro-ministro, permanecendo em vigília.

Exigem respostas às suas reivindicações, nomeadamente no que diz respeito à fixação de contingentes (limites de viaturas por município) para as plataformas electrónicas de transporte de passageiros em veículos descaracterizados (TVDE), assim como a revisão do regime tarifário.

De acordo com a lei negociada entre o PS e o PSD, com a entrada em vigor prevista para 1 de Novembro, as plataformas como a Uber ou a Cabify não têm quaisquer contigentes nem têm de respeitar os preços fixados para o sector, ao contrário do que acontece com os táxis.

Por isto, os taxistas têm vindo a denunciar a situação de concorrência desleal, agravada pelo facto de a Uber operar em Portugal de forma ilegal há mais de quatro anos.

O protesto nacional, convocado pelas organizações representativas do sector, dura desde a madrugada da passada quarta-feira, há sete dias, em três cidades: Lisboa, Porto e Faro. Para quarta-feira, está já agendada uma nova deslocação na capital, desta vez para a Assembleia da República, para onde está agendado o debate quinzenal com o primeiro-ministro.

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