Esta é a quarta vez que os polícias realizam uma vigília em frente ao Ministério das Finanças, depois das concentrações realizadas entre quarta e sexta-feira, num protesto organizado pela Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), que conta com o apoio de outras organizações sindicais.
Os polícias prometem realizar protestos diários até que tenham uma resposta do Governo, tendo desmobilizado no fim-de-semana, uma vez que o Ministério das Finanças esteve encerrado, voltando hoje a concentrar-se entre as 16h30 e as 20h.
O objectivo, tal como reconheceu ao AbrilAbril o presidente da ASPP, Paulo Rodrigues, na semana passada, passa por exigir o cumprimento da decisão do Supremo Tribunal Administrativo, que em Abril deu razão à ASPP sobre a ilegalidade do corte nos suplementos atribuídos aos polícias em tempo de férias, como suplementos especiais de serviço, de patrulha e de turno.
A decisão do tribunal considera também que devem ser pagos retroactivos desde 2011, data em que foram cortados os subsídios. Segundo a ASPP, cada polícia está a perder em média 400 euros por ano.
Os polícias exigem também «a publicação imediata» da lista para a passagem à pré-aposentação de 800 polícias, tal como está previsto no estatuto profissional da PSP, que entrou em vigor em Dezembro de 2015 «e que continua por ser concretizado».
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