Carlos César falava esta tarde, na apresentação das jornadas parlamentares do PS, que se realizam entre sexta-feira e sábado: «É preciso que haja racionalidade e sentido de responsabilidade. Se fizermos as contas a todas essas propostas de alteração, estamos em presença de milhares de milhões de euros de acréscimo de despesa.»
Mas César só fez as contas pela metade. Há várias propostas que não representam qualquer acréscimo de despesa, pelo contrário. Os casos são vários: a criação de um novo escalão no imposto sobre mega-lucros ou sobre o património imobiliário de valor elevado.
As afirmações do responsável máximo pela bancada socialista surgem a uma semana da votação final do Orçamento do Estado para 2019 (OE2019). Mais do que um aviso para os outros partidos, surgem como uma justificação para um eventual voto contra do PS face a propostas como a actualização dos escalões do IRS ou o alargamento da redução do IVA na potência contratada da energia.
As quase mil propostas de alteração ao documento, apresentadas por todos os partidos, começam a ser votadas na próxima segunda-feira.
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