A inclusão das vacinas contra a meningite B e o rotavírus, e o alargamento da vacina contra o vírus do papiloma humano (HPV) aos rapazes foram aprovados, através de uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2019 apresentada pelo PCP, a que se juntou o BE.
A medida corresponde integralmente às recomendações da Comissão de Vacinas da Sociedade de Infeciologia Pediátrica e da Sociedade Portuguesa de Pediatria, publicadas em Janeiro de 2018. No documento, que analisa cinco vacinas que, estando disponíveis, não constam do Programa Nacional de Vacinação (PNV), recomenda a universalização das três vacinas.
Já quanto à vacina contra a varicela e contra o vírus da hepatite A, a comissão só recomenda a inoculação para alguns grupos de risco.
A integração destas vacinas no PNV permite que estas passem a estar disponíveis sem custos para todas as crianças, ao contrário do que acontece actualmente. Os pais que optem pela compra das três podem gastar mais de 600 euros, dependendo das marcas e dos esquemas vacinais adoptados pelo médico.
O que estava em causa com as propostas era precisamente desbloquear os meios financeiros para concretizar aquilo que já é amplamente recomendado, particularmente a vacinação contra a meningite B. Recorde-se que já com o medicamento para a hepatite C, com taxas de cura na ordem dos 90%, a sua disponibilização pelo Serviço Nacional de Saúde foi adiada ao longo de anos por restrições orçamentais.
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