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Sindicato denuncia défice crónico de enfermeiros nas prisões

O SEP alerta que, desde o início do ano, as empresas de subcontratação pararam de colocar profissionais de Saúde nos serviços prisionais, resultando em falhas e ritmos exaustivos para os efectivos.

Sindicato garante que, nos serviços mínimos, será assegurada a alimentação, a medicação e as idas aos hospitais e tribunais.
CréditosMarco Verch / CC BY 2.0

«Os enfermeiros subcontratados deixaram de comparecer nos seus postos de trabalho desde 1 de Janeiro de 2019, por razões que se desconhecem, pelo que os cuidados de enfermagem têm estado a ser assegurados pelos poucos enfermeiros com vínculo institucional, que têm trabalhado de forma ininterrupta, sem folgas e sem descansos», afirma o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN).

O SEP realça que tem vindo a alertar há mais de dois anos para a necessidade de serem contratados enfermeiros, através de contratação directa, de forma a garantir efectivamente a segurança do exercício profissional e dos cuidados.

Apesar de reconhecer «o esforço desenvolvido pelos Serviços Prisionais, através da vinculação de algumas dezenas de enfermeiros» em 2018, o sindicato reitera que persiste uma «elevada carência» de profissionais, a qual tem sido «deficientemente "colmatada" pelo recurso à subcontratação».

O SEP salienta ainda que já solicitou uma reunião com o Director-Geral de Reinserção e dos Serviços Prisionais, Celso Manata, «no sentido da rápida resolução desta situação» e de outras «questões problemáticas, que estão a gerar um elevado sentimento de indignação».

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