O documento, levado a votação pelo PCP, foi aprovado com os votos favoráveis do PS, BE, PEV, PAN e as abstenções do CDS-PP e do PSD.
O voto de solidariedade sublinha o caso de Cristina Tavares, vítima de repressão patronal, mas também a «coragem» desta operária por ter denunciado vários casos, sem nunca se ter vergado perante a sistemática repressão movida contra si.
«Esta trabalhadora tem sido vítima de repressão insidiosa e brutal apenas porque não desiste do posto de trabalho e de ver cumpridos os seus direitos. Este processo de violência física e psicológica sobre Cristina Tavares é inaceitável», lê-se.
Além de repudiar a repressão movida pela corticeira Fernando Couto, o PCP deixa ainda duras críticas sobre a associação patronal do sector corticeiro, que «mantém um silêncio absoluto sobre esta violação de direitos humanos».
Apesar de referir e enumerar os muitos abusos que Cristina Tavares sofreu na pele, decorrentes da repressão patronal da corticeira Fernando Couto, o voto pretendeu ainda manifestar «solidariedade com todos os trabalhadores sujeitos à repressão, assédio e violação de direitos, liberdades e garantias nos locais de trabalho».
Com o voto foi ainda aprovada a condenação das «práticas de negação, desrespeito e violação dos direitos dos trabalhadores» e a promoção do «respeito integral pelo cumprimento da Lei e da Constituição».
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