Os alunos denunciam que o facto de existirem apenas 16 trabalhadores para assegurar a vigilância e a limpeza, compromete o normal funcionamento daquele estabelecimento de ensino, com 1890 alunos.
Em declarações à agência Lusa, Catarina Oliveira, aluna do 12.º ano que integrou o protesto, neste momento a Escola Secundária do Pinhal Novo, no distrito de Setúbal, está a encerrar às 16h devido à falta de funcionários, cancelando assim as actividades desportivas que decorriam depois das 18h.
«Consideramos insustentável a actual situação. Esta escola tem mais de 1800 alunos e deveria ter cerca de 30 funcionários ao serviço, mas tem muito menos, até porque há cerca de uma dezena de funcionários de baixa médica», acrescentou a também membro da Juventude Comunista Portuguesa (JCP), que apoiou a acção de luta organizada pela Associação de Estudantes.
Além da concentração realizada hoje junto ao portão de entrada da escola, os organizadores do protesto prometem enviar um abaixo-assinado ao Ministério da Educação a exigir o reforço de funcionários de forma a assegurar o normal funcionamento do estabelecimento. Esta manhã, já tinham recolhido mais de 300 assinaturas.
O protesto contou com a presença de uma delegação do PCP, onde Paula Santos, deputada na Assembleia da República, anunciou que iria questionar o Governo sobre este «drama».
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