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Trabalhadores da Tesco não cedem à «pressão» e adesão à greve aumenta

Depois da greve na semana passada, que contou com uma adesão a rondar os 60%, os trabalhadores voltam a parar para insistir nas suas «justas reivindicações».

Trabalhadores em greve concentrados na entrada da Tesco
Créditos / SITE-Norte

Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte (SITE Norte/CGTP-IN) lembra que os operários da fábrica de Vila Nova de Famalicão exigem um aumento salarial «justo», o fim da discriminação salarial, a redução do horário de trabalho, a passagem ao quadro da empresa dos trabalhadores com contratos a termo ou temporários, o aumento do subsídio de refeição e a concretização de 25 dias úteis de férias.

Os trabalhadores da Tesco Componentes para Automóveis repetem hoje a greve pela concretização do caderno reivindicativo, depois da paralisação da semana passada com uma adesão que rondou os 60%.

Em declarações ao AbrilAbril, Joaquim Costa, dirigente do sindicato, avança que apesar de não haver uma «reacção oficial» da empresa ao protesto, «a pressão constante exercida sobre os trabalhadores em greve» não surtiu o efeito esperado. Pelo contrário, afirma, o número de trabalhadores a aderir à paralisação foi superior ao da semana passada, durante o primeiro turno. «Os trabalhadores estão unidos em torno dos seus objectivos e mesmo alguns dos que têm vínculos precários juntaram-se à greve», realçou o dirigente. 

O sindicato reitera que, se a posição da direcção se mantiver e não houver resposta às reivindicações, os trabalhadores prometem novas acções de luta para Novembro.

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