«Hoje, um trabalhador que entra neste sector de actividade tem um salário igual aos que já lá estão há cinco, dez, 15, 20 e mais anos, numa clara aposta destas empresas na desvalorização das carreiras profissionais», afirma o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) em nota à imprensa.
Lembrando que o processo negocial se «arrasta» desde Setembro de 2016, os trabalhadores decidiram a paralisação para reivindicar o aumento dos salários de todos os trabalhadores em 90 euros e a valorização das carreiras. Por outro lado, exigem horários de trabalho que permitam a «conciliação entre a vida pessoal e profissional» e a passagem a contrato sem termo de todos os que exercem funções permanentes.
O sindicato refere também que a última proposta patronal para aumento dos salários – a ter sido aceite pelos sindicatos – colocaria os níveis salariais, onde se situam mais de 80% dos trabalhadores, nos 635 euros, «uma vergonha para um sector onde são gerados milhões de euros de lucros».
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