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Trabalhadores da Hanon continuam a lutar por melhores salários e condições

Devido à fraca resposta da empresa ao caderno reivindicativo, os trabalhadores vão realizar greves parciais entre 27 de Fevereiro e 2 de Março. No dia seguinte, a greve convocada é de 24 horas.

Trabalhadores da Hanon Systems em greve no dia 26 de Janeiro de 2023 
Créditos / União dos Sindicatos de Setúbal

Os trabalhadores da fábrica da Hanon Systems, que já realizaram uma paralisação em moldes semelhantes no passado dia 26 de Janeiro, alargam o período de protesto a uma semana.

Assim, segundo nota divulgada esta sexta-feira pela União dos Sindicatos de Setúbal (USS/CGTP-IN), as paralisações parciais terão lugar nos períodos entre as 7h15 e as 8h, as 8h30 e as 9h45 e as 17h e as 18h15, de dia 27 de Fevereiro a dia 2 de Março. Na sexta-feira, 3 de Março, a greve é de 24 horas.

Está prevista a realização de desfiles entre a empresa, instalada no parque industrial das Carrascas, e a Visteon, empresa de origem da Hanon Systems, igualmente instalada em Palmela, no distrito de Setúbal.

No texto, a estrutura sindical explica que o protesto se deve à ausência de resposta da empresa ao caderno reivindicativo e à reivindicação de aumento salarial.

Os trabalhadores querem também expressar, desta forma, a sua indignação «com a falta de condições para tomarem a sua refeição», bem como com o «facto de o posto médico não estar aberto durante parte do período de prestação de trabalho».

Manifestando a sua solidariedade com «a luta dos trabalhadores da Hanon pelo aumento de salário, a melhoria das suas condições de trabalho e de vida», a USS/CGTP-IN afirma que «irá estar presente».

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