A poucos dias da greve nacional de auxiliares de educação, convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS/CGTP-IN), os trabalhadores não desarmam e as denúncias ecoam pelas escolas, um pouco por todo o País.
Um dos protestos desta manhã aconteceu em frente à Básica Integrada de Vale Rosal, na Charneca de Caparica, onde dez funcionários tentam cumprir as necessidades do estabelecimento, frequentado por 830 alunos.
As manifestações de exaustão avolumam-se. Em declarações à SIC, uma funcionária declarava que os trabalhadores não aguentam mais porque, sublinhou, «não somos máquinas, somos pessoas». Em causa está a segurança dos alunos que, tal como o funcionamento da bilioteca ou da papelaria, os poucos assistentes operacionais não conseguem garantir.
Ontem, os trabalhadores não docentes do Agrupamento de Escolas João Barros, no Seixal, estiveram em greve, tendo realizado também uma concentração em frente à Escola Básica 2,3 de Corroios.
Também aqui, a falta de auxiliares negligencia o acompanhamento das crianças e jovens e interfere no funcionamento dos estabelecimentos, com os trabalhadores a alertar para um «desgaste brutal», com repercussões na sua saúde.
Na segunda-feira, 18, também o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (CGTP-IN), levou a cabo uma acção de junto à Escola Secundária André de Gouveia, em Évora, pelo reforço urgente dos auxiliares de educação.
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