O Comando Geral do Exército e das Forças Armadas confirmou, num comunicado hoje emitido, que as forças militares sírias assumiram o controlo total da cidade de Maarat an-Numan, localizada cerca de 30 quilómetros a sul de Idlib e 320 quilómetros a norte de Damasco.
As unidades do Exército Árabe Sírio (EAS) prosseguiram as operações no Sul da província de Idlib, visando «pôr fim aos crimes cometidos pelos grupos terroristas, que continuam a atacar zonas seguras, civis e postos do Exército com mísseis e explosivos», refere o texto, citado pela agência SANA.
Nos últimos dias, os soldados sírios conseguiram assumir o controlo de cerca de 30 aldeias e cidades, após intensos confrontos com os combatentes jihadistas, precisa a nota, sublinhando que o EAS vai continuar a levar a cabo o seu dever «constitucional, nacional e moral» de libertar todo o território sírio da presença do terrorismo.
A reconquista de Maarat an-Numan, que tinha sido ocupada por forças terroristas em 2012, assume particular importância, uma vez que permite ao EAS consolidar o controlo (ainda não total) sobre a auto-estrada que liga Damasco a Alepo e vai dar impulso à ofensiva antiterrorista em direcção a Saraqib e Idlib, a capital da província.
Os avanços das forças de Damasco contra os jihadistas também têm ocorrido a ocidente e sudoeste da cidade de Alepo, segundo referiu o canal libanês al-Manar.
No sábado, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros, em cartas dirigidas ao Conselho de Segurança das Nações Unidas e ao secretário-geral do organismo, afirmou que as operações antiterroristas em curso nas províncias de Idlib e Alepo surgem «como resposta aos crimes sistemáticos cometidos pelos grupos terroristas armados», que «continuam a explorar o apoio militar e logístico que lhes é prestado pelos países ocidentais e seus peões na região».
Os grupos terroristas continuam a impedir a saída de civis através dos três corredores criados este mês – Abu al-Duhour, al-Habbit e al-Hader – pelas autoridades, com o objectivo de evitar que a população seja utilizada como escudo humano, explicou a diplomacia síria, sublinhando que as operações militares em curso, levadas a cabo pelo EAS e forças aliadas, não vão parar até que os terroristas do Daesh, da al-Nusra e de outras organizações «sejam eliminados».
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