A denúncia é feita pelo Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP/CGTP-IN) no seguimento da reunião tida com a direcção da empresa, no passado dia 24 de Janeiro. Em comunicado enviado à imprensa, a estrutura sindical acrescenta que a empresa chegou a aludir ao caminho para a caducidade do acordo de empresa celebrado com a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN), «como que em tom de ameaça».
Uma vez que refuta o compromisso de actualização salarial a que está obrigada anualmente, a empresa insiste na degradação das condições de vida e de trabalho, afirma o sindicato, que denuncia ainda a aposta que vai ser feita no investimento do património.
«Um profissional tem que ser compensado pelo seu trabalho, não vive de autocarros novos», sublinha, lembrando que o sector privado de passageiros terá um aumento mensal de 25 euros.
Outra das críticas é a implementação da rotação dos trabalhadores para «enfraquecer» a sua capacidade de organização.
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