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Falta de funcionários leva escola de Vila Nova de Gaia a encerrar mais cedo

O estabelecimento, que deveria funcionar com, pelo menos, 18 funcionários, tem tido ao serviço apenas 12 trabalhadores, que se desdobram até à exaustão para garantir serviços e a segurança dos alunos.

Créditos / cm-gaia.pt

A direcção do agrupamento de escolas de Canidelo, em Vila Nova de Gaia, informou que a Escola Básica D. Pedro I passa a encerrar a partir das 15h, desde esta quarta-feira, por «falta de assistentes operacionais».

Segundo o agrupamento, «é impossível manter em funcionamento alguns serviços da escola e a vigilância dos recreios, ficando em causa a segurança dos alunos». Isto decorre do facto de se tratar de uma escola que lecciona a mil alunos e que deveria funcionar com um mínimo de 18 funcionários, mas que tem ao serviço apenas 12.

Em nota de imprensa, a Direcção Regional do Porto do PCP já denunciou a situação, «que só acontece por manifesta falta de alternativa» e «reflecte o estado em que se encontram vários agrupamentos» do concelho. Neste sentido, os eleitos da CDU confrontaram o presidente da Câmara sobre o assunto.

Os deputados comunistas também vão pedir explicações ao Governo, «solicitando que intervenha, assegurando a rápida resolução do problema».

Em declarações à Lusa, o presidente da associação de pais, Carlos Gonçalves, explicou que compreende a decisão da escola, uma vez que se atingiu «um limite e, mais do que o transtorno que é causado aos pais, está em causa a segurança das crianças, e a segurança é prioritária».

Sérgio Lemos, trabalhador da escola, relatou, em declarações à RTP, que os funcionários estão «de rastos» e que têm feito tudo ao seu alcance para que a escola não encerre, mas que não podem fazer mais.

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