A reabertura prevista para segunda-feira, 24, é a segunda que acontece em Fevereiro (depois do Redondo, no distrito de Évora). Em Aljustrel, o serviço postal esteve sub-concessionado a uma entidade privada durante mais de um ano e a reabertura, sob gestão directa dos CTT, foi uma reivindicação pela qual lutaram o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (CGTP-IN) e a população deste concelho alentejano.
Numa nota à imprensa, a União de Sindicatos do Distrito de Beja (CGTP-IN) congratula-se com a reabertura mas não abdica de lutar pela gestão pública dos CTT, em nome da «coesão territorial e da justiça social». Recorde-se que, em Fevereiro do ano passado, recorde-se, PS, PSD e CDS-PP votaram contra (o PAN absteve-se) a recuperação desta empresa estratégica, cujo contrato de concessão termina a 31 de Dezembro deste ano.
Numa entrevista ao Jornal de Negócios e Antena 1, publicada esta segunda-feira, Cadete de Matos, presidente da Anacom, reconheceu que, «quando a empresa era pública, os gestores dos CTT tinham como objectivo para os seus prémios anuais a qualidade de serviço» e que actualmente os prémios são indexados à evolução das acções.
«Há uma mudança quando uma empresa é pública e quando é privada, o que significa que objectivos de qualidade agora não estão presentes eventualmente como primeira prioridade, pelo menos do ponto de vista dos seus prémios», disse.
Desde o ano passado, foram reabertas as estações de Correios de Vila Flor (Bragança), Alpiarça (Santarém), Melgaço (Viana do Castelo) e Redondo (Évora). Contando com Aljustrel, ainda restam 28 concelhos sem CTT.
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