Num comunicado que distribuiu na semana passada, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE Sul/CGTP-IN) exige que todos os trabalhadores despedidos do complexo industrial de Sines tenham acesso ao subsídio de desemprego.
O sindicato lembra que, no início da crise desencadeada pelas respostas à Covid-19, alertou as autoridades para «a calamidade social» que representaria o despedimento de centenas de trabalhadores, tendo sido contabilizados cerca de 600.
Em declarações ao AbrilAbril, Helder Guerreiro, da Comissão de Trabalhadores da Petrogal, afirmou que o Governo tem de se responsabilizar pela situação em que se encontram os trabalhadores. «São anos de contratos precários que os deixam sem hipótese de recorrer ao subsídio de desemprego, ficando sem qualquer rendimento», referiu.
Em plenário realizado esta segunda-feira, os trabalhadores decidiram, além de exigir a garantia do subsídio a todos, realizar uma «Marcha pelo Emprego» no próximo dia 21 de Maio.
O Centro de Emprego de Sines registou um aumento, sem precedentes, de 700 pedidos de emprego. Porém, segundo o sindicato, haverá «muitos mais, que nem sequer terão direito a subsídio de desemprego».
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