O combate à precariedade continua a ser uma prioridade da CGTP-IN, que hoje relembrou a semana de reivindicação convocada entre 26 e 30 de Setembro e lançada no último Conselho Nacional. O secretário-geral da central sindical, Arménio Carlos, afirmou que «isto já não vai lá com minimizações», mas sim com «resposta concreta aos problemas», sendo necessário «atacar as suas causas». Deixa assim o recado sobre as políticas a prosseguir no plano laboral.
O líder da Intersindical lembra que 95% das empresas dependem da procura interna, e que esta só poderá ser significativa se também houver o aumento dos salários, promovendo assim o crescimento económico.
«Nós não aceitamos a tese de que este ano não pode haver aumento de salários na Administração Pública nem o descongelamento das carreiras para que não se verifique o aumento da despesa», afirma ainda Arménio Carlos, sublinhando que existem despesas supérfluas onde se pode tocar, como os juros da dívida ou as parcerias público-privadas. «É preciso tocar nos lobbies», lembra, defendendo que «é preciso ter coragem».
Arménio Carlos falava numa Tribuna Pública realizada em Faro, no âmbito da Campanha Contra a Precariedade Laboral a ser dinamizada pela CGTP-IN.
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