«A Câmara Municipal de Lisboa aposta na precariedade dos trabalhadores não docentes, através de recibos verdes», denuncia o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA/CGTP-IN) numa nota à imprensa.
Para este sindicato, o processo de municipalização serviu para «precarizar ainda mais as relações de trabalho».
Os contratos de muitos destes trabalhadores terminam a 31 de Agosto, mas o presidente da Câmara informou que a resolução do problema de falta de auxiliares passa pela «contratualização em regime de prestação de serviços», na mesma intervenção em que afirmava que o executivo camarário «não quer e não aceita ter trabalho precário em funções permanentes».
Para o sindicato, fica claro que os trabalhadores contratados a prazo até 31 de Agosto vão passar a prestadores de serviços, «num passo em frente na degradação e na precariedade».
Na nota, a organização sindical afirma que faltam mais de 200 trabalhadores não docentes em Lisboa, apenas para cumprir a portaria de rácios em vigor, que considera inadequada.
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