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Caparica: Luta prossegue contra encerramento de agência da CGD

Uma moção aprovada pela Assembleia das Freguesias da União das Freguesias de Caparica e Trafaria pede ao banco público que reconsidere a sua decisão e apela à intervenção do Governo e do Parlamento.

Depois do encerramento de balcões, a redução do horário de atendimento é mais um passo na degradação do serviço prestado pelo banco público
CréditosTiago Henrique Marques / Agência Lusa

A moção contra o encerramento do balcão da Caixa Geral de Depósitos (CGD) no Monte da Caparica foi apresentada pelos eleitos da CDU e aprovada por unanimidade.

Os autarcas manifestam «o seu total empenho na luta contra o encerramento da agência bancária [...} e contra os despedimentos que estas medidas implicam», saúdam a população residente e «as suas acções de luta» e solicitam, à administração da CGD, à tutela governamental e aos deputados da Assembleia da República, uma intervenção que reverta a decisão.

No preâmbulo da moção refere-se que a agência «funciona no centro da freguesia há mais de 25 anos», e que, pela proximidade de serviços públicos (mercado, junta de freguesia) e de instituições de ensino (incluindo dois campus universitários), serve não só a população residente como trabalhadores, comerciantes e estudantes com actividade no concelho.

Trata-se, sublinha o documento, da «única agência da CGD num raio de 10 km, entre o centro das cidades de Almada e da Costa da Caparica», cujo encerramento «deixará sem serviços bancários públicos de proximidade» cerca de 27 mil habitantes da União das Freguesias de Caparica e Trafaria, e 50 mil habitantes residentes entre aquelas duas cidades, «nomeadamente a norte das freguesias da Sobreda e Charneca da Caparica, que a ela recorriam em razão da sua centralidade e facilidade de acesso».

O fecho é considerado «particularmente gravoso para a população idosa, dependente das agências da CGD para o recebimento das suas pensões e gestão das suas contas bancárias e sem condições de mobilidade para acederem às agências situadas em Almada e na Costa da Caparica», bem como para «os trabalhadores, comerciantes e pequenos e microempresários que se vêm assim privados de mais um serviço de proximidade, tão importante para a dinamização da Economia Local».

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