Informações recolhidas junto de fontes locais pelo Centro Russo para a Reconciliação Síria (CRRS) indiciam «a preparação de uma provocação pelo grupo terrorista Hayat Tahrir Al-Sham [Al-Qaeda] na zona de desescalada de Idlib», informa a Sputnik News.
Os militares russos do CRRS medeiam o estabelecimento e o respeito pelos acordos de paz estabelecidos entre o governo de Damasco e os grupos de combatentes que aceitam depor as armas e integrar-se na sociedade síria.
Segundo o vice-almirante Vadim Kulik, director do centro, «jihadistas e representantes da pseudo-humanitária organização Capacetes Brancos entregaram 10 barris de substâncias tóxicas numa área próxima à aldeia de Harim», com a intenção de «encenarem um “ataque químico” a sul do monte Jebel el Zawiya e subsequentemente acusarem as forças governamentais sírias de usarem substâncias tóxicas contra civis».
Trata-se da segunda denúncia em menos de duas semanas, pelos militares russos, do transporte de substâncias tóxicas com vista à encenação de ataques químicos. Em 23 de Junho passado reportaram a entrega por grupos terroristas na aldeia de Atma, em Idlib, de um camião-tanque com substâncias tóxicas destinadas a serem colocadas em foguetes (rockets).
As movimentações coincidem com a discussão em Haia, Holanda, na sede da Organização para a Prevenção de Armas Químicas (OPAQ), da falsificação de relatórios desta organização sobre ataques químicos em Douma, em Abril de 2018, de forma a inculpar o governo sírio.
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