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É urgente investir mais em segurança e saúde no trabalho

Perante o trágico acidente na A6 que vitimou um trabalhador, a FEVICCOM exige que se acabe com o «passa-culpas» e se apoie a sua família. As empresas têm de ter mais meios de protecção dos trabalhadores.

Os utentes exigem a abolição das portagens, esclarecendo que faltam vias alternativas e seguras
Créditos / Razão Automóvel

A Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro (FEVICCOM/CGTP-IN) denuncia, em nota, que passadas «quatro semanas sobre o trágico acidente rodoviário e de trabalho que vitimou o trabalhador Nuno Santos, da empresa Arquijardim, na A6, o processo arrasta-se e as respostas tardam, perante uma família enlutada e marcada pela dor».

A federação critica o «silêncio ensurdecedor» que indicia que se tratará de um procedimento «moroso, burocrático e rotineiro do apuramento de responsabilidades», depois de se ter assistido na comunicação social a um «passa-culpas» entre o Governo, a Brisa e a Arquijardim.

Em consequência, exige-se que as averiguações, sejam céleres de forma a que se «identifiquem as causas do dramático acidente, garantam a subsistência da família do trabalhador e assumam o pagamento da indemnização que lhes é devida.»

Mas a FEVICCOM alerta ainda que «este acidente recoloca na ordem do dia a importância do investimento das empresas na saúde e segurança no trabalho», quando se está perante mais um caso em que um trabalhador faleceu enquanto estava a trabalhar.

Neste sentido, já foram solicitadas pela estrutura sindical reuniões às administrações da Brisa e da Arquijardim e já foi requerida a intervenção activa da ACT.

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