|Metro de Lisboa

Trabalhadores do Metro reivindicam seriedade no processo negocial

Iniciou-se hoje um período de greves no Metropolitano de Lisboa. Os trabalhadores acusam o Conselho de Administração de não querer negociar e impor alterações unilaterais ao Acordo de Empresa.

CréditosTiago Petinga / Agência Lusa

Segundo nota da Comissão Intersindical do Metropolitano de Lisboa, a greve parcial desta terça-feira vai repetir-se nos dias 28 de Outubro e 2 de Novembro, estando prevista também uma paralisação de 24 horas no dia 4 de Novembro e greve ao trabalho extraordinário a partir de 1 de Novembro e por dez dias renováveis.

Os trabalhadores reivindicam, entre outros aspectos, o fim do congelamento salarial e a aplicação de todos «os compromissos assumidos pelo ministro do Ambiente e Acção Climática, onde se inclui a prorrogação do Acordo de Empresa e a reposição imediata de todos os efectivos».

Promessas que até hoje ainda não passaram ao papel, nomeadamente o compromisso de 2019 para reposição dos quadros de chefias da tracção e movimento e a contratação de trabalhadores para a fiscalização e para agentes de tráfego, em número necessário para que, «contrariamente ao que hoje sucede», todas as estações estejam guarnecidas por agentes do Metro.

A estrutura acusa ainda o Conselho de Administração de não «fazer um esforço para aproximação de propostas que servissem as partes envolvidas», designadamente para «completar os quadros de todas as carreiras operacionais onde se inclui a área da manutenção», no sentido de melhorar o serviço público de transporte e para proceder à reclassificação dos trabalhadores com formação académica superior.

«Os mesmos que fizeram o esforço de evolução no Ensino Superior mantendo as suas funções laborais e que hoje se vêem preteridos, e confrontados com recrutamento do exterior», lê-se na nota.

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