Dirigentes, delegados e activistas do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Sul (SHS/CGTP-IN), junto com trabalhadores deste sector, vão instalar bancas de informação e esclarecimento perto de cinco hotéis da cidade.
De lá partirão activistas a percorrer as restantes unidades hoteleiras nas imediações do local onde estiverem instaladas as bancas, procurando abranger o maior número de contactos com trabalhadores possível. Os documentos referem-se à defesa dos direitos, o aumento dos salários, o respeito pela profissão e a mobilização dos trabalhadores ao voto nas eleições legislativas de 2022.
O SHS não vai permitir que fique esquecido «todo o apoio dado pelo governo PS de António Costa ao patronato do sector, através da nossa Segurança Social», cifrando-se numa ajuda de vários milhões de euros, supostamente para ajudar a combater os efeitos da situação pandémica.
Com vários estabelecimentos ainda parcialmente encerrados ao abrigo do plano de contingência, os Hotéis Vila Galé pretendem realizar um referendo ao banco de horas, sem informarem os trabalhadores. O Sindicato de Hotelaria do Sul (CGTP-IN) vem denunciar, em comunicado, a forma «muito pouco transparente» como o processo de um referendo relativo à aplicação de um banco de horas aos trabalhadores está a ser dinamizado pela administração dos Hotéis Vila Galé. O sindicato tomou conhecimento deste processo através de um comunicado, feito pela empresa, sobre a intenção de realizar um referendo para a aplicação de banco de horas aos trabalhadores do Hotel Vila Galé Cascais, numa altura em que muitos se encontram em redução horária, parcial ou total. Estranhando ainda o momento em que é proposto o referendo, o sindicato entrou em contacto directo com os trabalhadores nas unidades hoteleiras do distrito de Lisboa, que estão abertas aos clientes, e verificou que só os trabalhadores do Vila Galé Cascais têm conhecimento do referendo. Uma vez que a aplicação deste regime tem «implicações profundas na vida social, familiar e de trabalho, a organização sindical considera esta falta de transparência «extremamente preocupante». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.Trabalho|
Hotéis Vila Galé pretendem realizar referendo ao banco de horas
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Certo é que, «apesar de diariamente continuarem a despedir trabalhadores, retirarem direitos, desregular os horários de trabalho, mantendo a contratação colectiva bloqueada», os patrões continuam, oportunisticamente, a exigir cada vez dinheiro em apoios governamentais.
Contra estes ataques aos trabalhadores da hotelaria e turismo, é fundamental que estes tenham consciência de que está nas suas «mãos, no próximo dia 30 de Janeiro, a oportunidade de alterar as opções e políticas que foram instituídas no nosso país, para que haja uma efectiva resposta aos problemas e interesses dos trabalhadores».
O sindicato não esquece, e não vai permitir que fique esquecido, a importância de cada trabalhador confiar o seu voto nas «forças políticas que sempre estiveram presentes, ao seu lado, nos locais de trabalho, em todas as lutas, greves, concentrações ou manifestações, defendendo os seus interesses».
O SHS vai estar no dia 18 de Janeiro junto ao Hotel Fénix, no Marquês do Pombal; no dia 20 de Janeiro, no Hotel Bessa (Restauradores), dia 24 de Janeiro, no Hotel Bairro Alto, na Praça Camões; dia 25 de Janeiro, na zona do Hotel Pestana (Praça do Comércio) e no dia 26 de Janeiro ao lado do Hotel Mundial, no Martim Moniz. Todas estas acções começam às 9h30 da manhã.
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