«À data de 27 de Janeiro, o Metropolitano de Lisboa apresentava um total de 54 trabalhadores em isolamento/positivos [sem contabilizar trabalhadores que estejam em situação de teletrabalho]. Neste grupo incluem-se trabalhadores das áreas da manutenção, operações, comercial e técnica, áreas cujas funções não são compatíveis com a possibilidade de teletrabalho. No caso específico dos maquinistas, existem cerca de 12% do total de maquinistas em situações de baixa ou em isolamento», refere o Metropolitano de Lisboa, numa resposta escrita enviada à Lusa.
Segundo a empresa, embora esta situação provoque «constrangimentos ao nível da normal oferta de serviço», «não se verificam constrangimentos de maior» já que se tem tentado «diluir os efeitos» por toda a rede, tendo em especial atenção as horas de ponta.
«Contudo, [a empresa] não consegue evitar que exista supressão de alguns comboios, situação que causa alguns atrasos no serviço de exploração e tempos de espera maiores do que o habitual», admite o Metropolitano de Lisboa.
A empresa explica ainda que, face às especificidades das funções, no caso dos trabalhadores das áreas da manutenção, operações e técnica «nem sempre é possível» recorrer à sua «substituição temporária».
O Metropolitano de Lisboa adianta também que tem gerido as ausências com «recurso às reservas existentes, à adaptação de escalas, ao trabalho suplementar e ao aumento do recurso aos vigilantes nas estações».
«Neste sentido, foram criados cenários de oferta de serviço de acordo com a perspetiva de evolução pandémica que poderão ser accionados a qualquer momento», lê-se ainda na nota da empresa.
Recorde-se que, entre as reivindicações que motivaram as várias greves realizadas no Metro de Lisboa, ao longo de 2021, estava precisamente o reforço do quadro operacional da empresa, com a contratação de novos trabalhadores.
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