De acordo com os organizadores, verificaram-se acções de protesto e manifestações nas províncias de Panamá, Panamá Oeste, Colón, Coclé, Chiriquí, Veraguas e Herrera, bem como em vários pontos da capital.
Os dirigentes do Sindicato Único dos Trabalhadores da Construção (Suntracs) e da Central Nacional dos Trabalhadores do Panamá (CNTP), entre outras organizações, fizeram um apelo à mobilização e à intensificação da luta pelo congelamento dos preços dos bens de primeira necessidade, por melhores empregos, salários «dignos», saúde e educação, indica a TeleSur.
Pescadores, trabalhadores dos sectores da construção, da educação, dos transportes, entre outros, vieram para as ruas denunciar o alto custo de vida e reclamar que se ponha um travão aos aumentos na alimentação e nos medicamentos, sobretudo.
Na Cidade do Panamá, membros do Suntracs cortaram a Avenida Centenário plasmando precisamente estas reivindicações. Já na província Panamá Oeste, o dirigente sindical Luis Fredy disse à Prensa Latina que as acções de protesto se vão prolongar o tempo que for necessário, tendo em conta que faltam medicamentos urgentes para doenças crónicas.
Nas províncias ocidentais de Chiriquí, Veraguas e Herrera reclamou-se igualmente o congelamento de preços, bem como o aumento geral dos salários, denunciando as políticas neoliberais do governo, que favorece as grandes empresas transnacionais.
Na província de Chiriquí, o secretário-geral da Confederação Nacional da Unidade Sindical Independente (Conusi), Marco Andrade, disse à Prensa Latina que os trabalhadores e as camadas mais humildes da sociedade são obrigados a intensificar as medidas de luta face às atitudes ambíguas do executivo panamenho.
Para esta quarta-feira está previsto um plenário unitário no Paraninfo da Universidade do Panamá, em que participam dirigentes dos movimentos populares, centrais sindicais e organizações de trabalhadores de todo o istmo que integram a aliança Pueblo Unido por la Vida.
Ali, vão avaliar a resposta dada pelo governo no passado dia 28 de Junho a um conjunto de 32 reivindicações. Até ao momento, sindicatos e sectores populares têm considerado as propostas governamentais insuficientes.
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