Este sublinhado é da Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança (CCP), estrutura que congrega as associações e sindicatos mais representativos da PSP, GNR, SEF, ASAE, Polícia Marítima e Guarda Prisional, que reuniu esta terça-feira no Porto.
No comunicado saído da reunião, a CCP chama a atenção para o facto de o Governo não garantir «a necessária valorização remuneratória dos profissionais das forças e serviços de segurança, apresentando um aumento à Tabela Remuneratória Única de 0,9%, valor que anda longe de ser capaz de travar a perda de poder de compra» e considera «que, cada vez mais, a sua missão de segurança pública ao serviço dos cidadãos tem sido desvalorizada, estando a generalidade dos profissionais a aguardar a revisão das suas carreiras e sistemas remuneratórios».
Entretanto, a CCP, para além de assinalar a urgência da «definição legislava da condição policial que contemple a profissão como sendo de risco e desgaste rápido», critica também, por um lado, a «carência de efectivos com funções operacionais» e, por outro, uma gestão desadequada dos recursos existentes «a que se somam as deficientes condições de serviço».
Num quadro em que assume o «profundo desagrado» pela falta de diálogo entre as tutelas e as estruturas representativas das força e serviços de segurança, a CCP anuncia que «irá solicitar uma reunião com urgência ao primeiro-ministro», considerando que os profissionais das forças e serviços de segurança «não estão dispostos a aceitar com passividade a actual situação».
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