A União dos Sindicatos de Setúbal e os sindicatos da Fectrans (CGTP-IN) no sector fluvial (Sindicato dos Transportes Fluviais e o Sindicato dos Trabalhadores da Marinha Mercante, Agências de Viagem, Transitário e Pesca) denunciam, por um lado, a falta de cerca de 20 trabalhadores (tripulantes marítimos) para efectuar o trabalho regular e de vários maquinistas nas tripulações.
Por outro, o facto de os maquinistas estarem «a trabalhar perto de 16 horas por dia, durante cinco dias da semana», e, devido à falta de pessoal, a Soflusa já ter recorrido à realização de «mais de 3000 horas de trabalho extraordinário», para garantir o serviço.
Os sindicatos chamam ainda a atenção para a supressão de «mais de mil carreiras» desde Março deste ano. Entretanto, acusam a administração de arrastar as negociações para os aumentos salariais, enquanto os trabalhadores da Soflusa estão a perder poder de compra, face a uma taxa de inflação acima dos 8%.
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