A iniciativa dedicada aos jovens tem nos jantares-conferência os pontos mais mediáticos. Na terça-feira, a oradora será a antiga presidente do CDS-PP Assunção Cristas, no dia seguinte o antigo líder do PSD Luís Marques Mendes, na quinta-feira o socialista e presidente do Conselho Económico e Social (CES) Francisco Assis, na sexta-feira o presidente da Câmara Municipal de Lisboa Carlos Moedas e no sábado a conselheira de Estado e presidente da Fundação Champalimaud Leonor Beleza.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, também terá uma participação à distância na iniciativa, respondendo, por vídeo, a 30 perguntas de 30 participantes, depois de em 2018 ter feito o mesmo, mas por escrito.
Entre os convidados desta edição contam-se ainda três vice-presidentes do PSD: o eurodeputado Paulo Rangel, Margarida Balseiro Lopes e Inês Palma Ramalho. Esta última participará num painel com o antigo ministro Miguel Poiares Maduro com o tema «Portugal: Novas Desigualdades», matéria em que, a avaliar pelos resultados da governação entre 2011 e 2015, o PSD tem largo conhecimento.
O comentador Sebastião Bugalho, a professora universitária Raquel Vaz Pinto e o ex-secretário de Estado José Eduardo Martins integram também o leque de «professores» convidados da designada Universidade de Verão, cujo encerramento, no próximo domingo, estará a cargo, entre outros, do presidente do PSD, Luís Montenegro.
Na tradicional festa laranja do Pontal, o discípulo de Passos Coelho anunciou que o partido vai entregar no Parlamento uma proposta de «programa de emergência social» dedicado aos «mais necessitados» e limitado no tempo (de Setembro a Dezembro), de mil milhões de euros, praticamente o montante arrecadado pelos principais bancos a operar em Portugal no primeiro semestre do ano.
Em vez da necessária valorização dos rendimentos do trabalho, através do aumento dos salários e das pensões, os social-democratas propõem caridade, com a atribuição de vales alimentares aos pensionistas e reformados com pensões até 1097 euros e aos que estão na vida activa e auferem um rendimento inferior a 1100 euros.
Entre as propostas anunciadas por Montenegro, autor da célebre frase «a vida das pessoas não está melhor, mas o país está muito melhor», encontra-se a redução do IRS nos quarto, quinto e sexto escalões, ou seja, para quem ganha desde 15 216 euros (patamar mínimo do quarto escalão) até 36 757 euros (limite do sexto escalão, e a atribuição de dez euros adicionais a todas as crianças e jovens que recebem abono de família – que, em 2018, o PSD propôs extinguir, substituindo-o por um subsídio fixo por criança.
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